A possibilidade de deixar o cargo foi levantada depois que emergiram denúncias contra sua mulher, Begoña Gómez, investigada por tráfico de influência e corrupção empresarial. Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, faz pronunciamento na TV
Reprodução
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira (29) que permanecerá no cargo apesar das pressões pela sua renúncia.
A possibilidade de deixar o cargo foi levantada depois que emergiram denúncias contra sua mulher, Begoña Gómez, investigada por tráfico de influência e corrupção empresarial.
"Decidi continuar, continuar com ainda mais força, se possível", afirmou Sánchez em umpronunciamento no Palácio da Moncloa. "Essa campanha de descrédito não vai parar. Nós podemos com ela".
Na última quarta-feira (24), o político de 52 anos surpreendeu tanto opositores quanto aliados quando disse que estava tirando vários dias de folga para considerar a possibilidade de renunciar.
No mesmo dia em que ele anunciou sua possível saída, Begoña Gómez, passou a ser investigada por tráfico de influência e corrupção empresarial. Pedro Sánchez nega as acusações.
A emissora estatal TVE disse que Sánchez foi ao palácio da Zarzuela, nos arredores de Madri, na manhã desta segunda-feira (29) para uma audiência com o rei Felipe VI. O conteúdo da conversa não foi divulgado.
Sánchez, 52 anos, está à frente do governo espanhol desde 2018, com três mandatos distintos, depois de estabelecer alianças parlamentares com a extrema-esquerda ou com os nacionalistas catalães e bascos.